MELHOR IMTERPRETE: NEGUINHO DA BEIJA FLOR - É impressionante como Neguinho tem carisma. Quando entrou na avenida foi logo cercado pela imprensa e aplaudido pelo público. Depois de esquentar a escola mandou o vitorioso e emocionante refrão "Olha a Beija Flor aí gente, Chora Cavaco".
MELHOR COMISSÃO DE FRENTE: BEIJA FLOR - Foi um ponto alto do desfile. Com nome de difícil compreensão, A Linha imaginária e a beleza do Fenômeno Solar, a coreografia exigiu quatro meses de ensaios pela coreógrafa Ghislaine Cavalcanti. A comissão apresentou 15 bailarinos que interpretaram o equinóquio solar, o momento em que o sol se posiciona a 90 graus , illuminando os hemisférios Norte e Sul e fazendo com que o dia e a noite tenham a mesma duração: 12h. Para reproduzi-lo, 14 fantasias douradas e com uma espécie de explendor que representavam os raios do Sol. Um dos bailarinos, porém, foi o destaque como o Rei do Sol. A fantasia da Comissão também apresentou1.200 microlâmpadas presas ao tecido.
MELHOR SAMBA ENREDO: MOCIDADE INDEPENDENTE DE PADRE MIGUEL - Uma obra prima composta por Gustavo Henrique, Igor Leal e Marquinho Marino. Este samba cresceu na avenida levando a Escola a desenvolver um bom desfile. O seu refrão pegou nas arquibancadas da Sapucaí. "Minha Mocidade...Guerreira Traz a igualdade, Justiça e Paz. Hoje o Quinto Império é brasileiro... Amor Canta Mocidade, Canta!!!
MELHOR BATERIA: PORTO DA PEDRA - Comandada pelo Mestre Louro esta bateria deu o tom diferente com ritmo muito rápido. Durante o percurso, ele sofreu uma queda de pressão, mas voltou no segundo recuo. Mestre Louro simplesmente tem 35 anos à frente de Baterias e desta vez, a batucada de São Gonçalo arrebentou.
TROFÉU JUSSARA MAZERON
MELHOR FANTASIA: IMPERATRIZ LEOPOLDINENSE - Um verdadeiro luxo, com fantasias representando a Família Real. A Escola primou pelas cores verde, branco e ouro. As fantasias conseguiram resgatar a sofisticação da reconquista de nobreza imperial, muitas alas apresentaram as fantasias com plumas e adereços, do tradicional ao luxuoso.
MELHOR RAINHA DE BATERIA: THATIANA PAGUNG - MOCIDADE INDEPENDENTE DE PADRE MIGUEL - Ela mostrou muita interação com a Bateria, numa coreografia com as ritmistas do Chocalho. Chegou majestosa e carregada numa cadeira no meio da Bateria.
MELHOR ALEGORIA: HOMENAGEM A CARTOLA – ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA - O último carro da Escola Verde e Rosa fez uma homenagem a Cartola, que completaria nesta vida cem anos em 2008. Foi uma homenagem majestosa.
MELHOR ALA BAIANAS: CERÂMICA CUNANI MARACÁ – HERANÇA CULTURAL – BEIJA FLOR – As 110 baianas de Nilópolis representaram a herança cultural identificada nos sítios arqueológicos, especialmente na regiões de Cunani e Maracá. A fantasia refletia a diversidade e a habilidade artística desses povos, com destaque para a Cerâmica. Foi outro ponto forte e de emoção da Escola.
MELHOR DESTAQUE: A ÁGUIA MODERNA – PORTELA – Desta vez, a Águia não realizou movimentos e deixou de ser aquela tradicional. Foi a maior até agora apresentada pela Escola de Madureira com 23 metros de comprimento. Foi uma Águia versão high tech com luzes néon e majestosa.
AS DEZ IMAGENS IMPACTANTES
1 – LIBERDADE DE EXPRESSÃO – UNIDOS DO VIRADOURO – Fiquei atento na expressividade desta alegoria. Ao alto um Tiradentes impressionante e os destaques visivelmente emocionados, muitos chorando com a boca amordaçada. Acredito que o impacto foi maior do que o que causaria o Holocausto.
2 – DRAGÕES DE MOMO – ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA – Foi o quarto carro a entrar na avenida. Soltava fumaça e apresentava as cores verdes e rosa da escola. Foi um dos poucos momentos forte da Estação Primeira neste ano. Os Dragões de Momo eram uma tradicional sociedade da cidade de Recife, que desfilava com grandes e luxuosas alegorias. Além disso, representam os protetores da grande festa. Os dragões vêm à frente do Momo, o Rei e o comandante de toda a folia carnavalesca, o protegendo pelas ruas.
3 – VIVA A VIDA – PORTELA – Esta foi uma das alegorias de destaque da Portela. Apresentou um bebê esquálido se transformando em outro cheio de vida e cercado de flores, mostrando que ainda é possível uma vida melhor no planeta.
O carro Viva a Vida doi um dos mais apludidos da Portela
4 – FAZENDO A CABEÇA – UNIDOS DO VIRADOURO - A alegoria apresentou o Castelo do Edward – mãos de tesoura, transformado-se num salão de beleza com pavimentos em que mulheres se entregavam à alquimia da indústria cosmética, ou seja, enrolando, esticando e arrepiando. As Escovas, bobes e secadores foram alguns dos tormentos a que se submetem milhares de mulheres, todos os dias, em busca do estilo perfeito. Uma alegoria bastante interessante.
5 – COLEÇÃO DE BONECAS – UNIDOS DA TIJUCA – Uma beleza olhar esta alegoria com as esculturas humanas representando bonecas, um hábito de coleção das meninas. A alegoria foi apresentada em forma de uma casa de bonecas, um brinquedo que resiste ao tempo, passando de geração a geração. Essas casas dos mais diversos estilos são reproduções detalhadas de casas ou castelos em miniatura, servindo para guardar todo tipo de boneca.
A Casa de Bonecas da Tijuca impressionou
6 – FRIO - UNIDOS DO VIRADOURO – Não é propriamente um carro Alegórico de Carnaval, mas sem dúvida que impressionou. Duas pistas de Esqui em plena Avenida, onde esquiadores deslizaram no gelo. Parecia os Jogos Olímpicos de Inverno invadindo a Sapucaí.
7 – O JARDIM ZEN DO TEMPLO KINKAKU-JI – PORTO DA PEDRA – A tranqüilidade no rosto das gueixas neste carro foi sensacional. Elas representaram um Templo Budista na Festa pelo Centenário da Imigração Japonesa no País. O Símbolo da Escola, o Tigre, se transformou em Torá, o tigre do horóscopo japonês (Zenchi), para mostrar o futuro e indicar aos imigrantes japoneses a fortuna. Ele veio protegendo o Imperador e a Imperatriz que comemoram o “Festival das Flores” (Hana Matsuri) para celebrar o aniversário do Buda Shakyamuni. O cenário deste fantástico espetáculo foi o jardim do templo dourado de Kinkaku Ji (Castelo de Ouro), em Kyoto.
O Majestoso Buda da Porto da Pedra
8 – ABRE ALAS – UNIDOS DA TIJUCA - O majestoso PAVÃO, símbolo maior da Escola foi apresentado como o objeto colecionado por muitos tijucanos. Todo em ouro, ele representou a peça mais preciosa do acervo do tijucano, a valiosa jóia que fez a abertura dos salões que constituem as galerias temáticas. Neste carro, foi homenageado o saudoso carnavalesco e museólogo Clóvis Bornay, criador de inúmeras indumentárias para concurso. O efeito das penas do pavão foi feito por 80 componentes com grandes leques durante o desfile.
9 – POROROCA – O RIO BEIJA O MAR – BEIJA FLOR – Com 208 componentes, esta ala desenvolveu o encontro das águas dos rios Negro e Solimões, onde nasce o Rio Amazonas. Ao se encontrarem, as águas dos dois rios não se misturam de imediato, correndo paralelamente por alguns quilômetros. Esse fenômeno foi visualmente lindo na Avenida.
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